Até à 7ª jornada do
campeonato nacional, a equipa de hóquei em patins do FC Porto vinha de uma
série de 9 vitórias em 9 jogos, uma delas frente ao Barcelona por uns esclarecedores
6-2 no Dragão Caixa. Primeiros no campeonato em igualdade pontual com o Valongo
e primeiros no grupo da Liga Europeia. 56 golos marcados e 13 sofridos em 6
jornadas do campeonato. Bons resultados e boas exibições. Tudo bem encaminhado.
O próximo jogo era para a
7ª jornada em casa do Cambra, penúltimo classificado com zero
pontos, 13 golos marcados e 36 sofridos.
Resultado: 7-4 para o...
Cambra!
Inesperado e, para quem,
como eu, não viu o jogo, inexplicável. Por mais mérito que se possa atribuir ao Cambra e aos seus jogadores (Bruno Fernandes foi autor de 5 dos 7 golos), a verdade é que nada fazia prever um hectombe destes. Com este resultado, o FC Porto desceu para o 3º lugar.
Este resultado pode
fazer-nos recordar do jogo de há duas épocas frente ao Espinho onde a equipa
portista também comandada por Tó Neves perdeu por 8-4. Também surpreendente,
mas num contexto diferente. Nessa época o FC Porto apresentou-se muito instável e sofria muitos golos de equipas do fundo da tabela. O que se
passou com o Cambra foi ainda mais surpreendente e estranho dada a consistência demonstrada.
Acredito, face ao brilhante arranque da equipa, que não tenha passado de um acidente de percurso que não voltará a repetir-se. O próximo jogo é a contar para a Liga Europeia contra o SK Germania Herringen (dia 14 às 15h com transmissão no Porto Canal), teoricamente o adversário mais fácil do grupo, e não espero nada mais do que uma forte resposta da equipa.
O problema é simples e tem um nome. Antero Henriques. Os salários em atraso em todas as modalidades e nas questões de bilheteira, com ameaças à mistura... Enfim. Não é digno do nosso clube.
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