domingo, 30 de março de 2014

Parece que foi ontem...


Vencedores da fase regular da Proliga! A subida à LPB está garantida.

Dois anos depois da decisão de suspender o basquetebol (parece que foi ontem...), o FC Porto pelo nome de Dragon Force assente num novo projecto de reorganização, está de volta ao principal escalão do basquetebol português após vencer a fase regular da Proliga. O feito foi conseguido ontem no Dragão Caixa frente ao Illiabum e na última jornada. A equipa liderada por Moncho López (que já treinava o basquetebol do FC Porto antes da suspensão) precisava de vencer por 8 ou mais pontos para garantir desde já a subida. Objectivo cumprido. 70-58 foi o resultado final.

Não obstante a subida já estar assegurada, a época ainda não terminou, ainda há os play-offs por disputar.

Mais pormenores aqui.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Quando o 1-0 contra o maior rival não satisfaz


Será prematuro, talvez, dizer que o FC Porto está de volta. Talvez seja, mas o que se verificou ontem após o jogo, nas reacções dos adeptos, foi a felicidade pela vitória e a infelicidade pela escassez da mesma. Soube a pouco. Quem é que há semanas atrás poderia pensar que uma vitória por 1-0 (com a importância de não sofrer golos em casa numa eliminatória) contra o maior rival e 1º classificado do campeonato, iria ter um sabor agridoce? Isto significa, acima de tudo, que o Porto jogou bem e jogou muito melhor do que o adversário.

E para aqueles que salientam o 11 do Benfica, para não me alongar na questão, limito-me a remeter a leitura para este artigo do blog Reflexão Portista, que ilustra o que penso sobre o assunto.

Em relação ao jogo, começou com uma entrada fulgurante do FC Porto a abrir o activo logo aos 6 minutos de jogo numa cabeçada de Jackson (autor de uma exibição de gala) após canto de Quaresma. Os primeiros minutos foram de grande intensidade, e embora o ritmo tenha baixado o Porto continuou a disputar todos os lances com garra e cabeça, e foi sempre dono e senhor do jogo. Dono das melhores jogadas de ataque e oportunidades de golo e senhor da posse da bola. Para isto contribuiu muito o meio-campo, composto por Fernando, Defour e Herrera, ambos estiveram em bom plano e ajudaram na manobra defensiva e ofensiva.

Podíamos e devíamos ter ganho por mais, mas a finalização e, em algumas situações, o último passe não permitiram que o conforto para a 2ª mão fosse maior. Das oportunidades de golo, destacam-se as perdidas de Varela aos 36 minutos, a de Jackson ao poste aos 77 e, por último, a de Quintero quase no final do jogo.

Do Benfica praticamente só se viu um remate de Maxi na 1ª parte, que não causou maior perigo porque Reyes deu o corpo às balas, e um de Rúben Amorim aos 80 minutos para uma grande defesa de Fabiano.

Como não podia deixar de ser, tenho de dar os parabéns ao Luís Castro. Porque não era fácil conseguir os resultados que tem conseguido e com melhorias a nível exibicional. Esta foi, sem dúvida, a melhor exibição do Porto desde que comanda a equipa. E, mais uma vez, esteve bem nas substituições.

Em suma, o Porto jogou bem, «só» faltaram mais golos... e esperemos que não venham a fazer falta na 2ª mão...

sexta-feira, 21 de março de 2014

Depois da tempestade vem a bonança


Depois de um mau resultado no clássico contra o Sporting Comunicados de Portugal, o Porto deslocou-se ao reduto do Nápoles para tentar a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa.

Com Alex Sandro castigado e Maicon lesionado, Luís Castro não teve outro remédio senão apostar em Reyes no centro da defesa e Ricardo a lateral esquerdo.

Não começámos bem, como seria de esperar o Nápoles entrou com tudo e não descansou até conseguir o golo que empatava a eliminatória. 21 minutos chegaram para o conseguir. Após isso, o jogo acalmou, mas sempre com o Nápoles por cima do jogo e a tentar passar para a frente da eliminatória. Do Porto, na 1ª parte, só se viu um cabeceamento de Jackson a causar perigo e um Fabiano a evitar males maiores.

A 2ª parte foi um seguimento da 1ª, o Nápoles continuava a carregar e Fabiano continuava a dizer não e a provar que não temos de nos preocupar com a sucessão. Luís Castro não ficou parado a olhar e fez duas substituições praticamente de rajada, aos 63 e 66 minutos, lança primeiro Josué e depois Ghilas para os lugares dos apagados Carlos Eduardo e Varela, respectivamente. O jogo mudou de figurino, o Porto consegue empatar por Ghilas e a partir daí nem o Porto nem o Nápoles foram mais os mesmos. Os papéis quase se inverteram, o Porto ganhou tranquilidade e passou a controlar mais o jogo e a aproveitar o sentimento oposto e os espaços dados pelo adversário já em desespero. Aos 76 minutos, Josué dá de calcanhar para Quaresma que faz o que quer da defesa do Nápoles e remata para golo, virando o resultado e fechando praticamente a eliminatória. Antes Defour ainda mandou ao poste e nos descontos ainda houve tempo para o Nápoles evitar a derrota, mas não a eliminação.

Foi um Porto à Porto sobretudo depois das substituições. Antes pouco se viu, mas é preciso não esquecer as condicionantes (basta olhar para a defesa) e o valor do adversário. Soubemos sofrer e não desistir. Luís Castro soube fazer a equipa deixar de sofrer com as duas primeiras substituições, que mudaram o jogo. A diferença que é quando se tem um treinador que não tem medo e que sabe o que fazer com os jogadores que tem no banco, não tendo receio em fazer duas substituições relativamente cedo e quase de seguida...

quinta-feira, 13 de março de 2014

Aos poucos e poucos. Pelo menos, as vitórias já aparecem.


Duas novidades:

1ª Ganhamos. Ganhamos pela 1ª vez em casa para as competições europeias esta época.
2ª Não sofremos golos, coisa rara esta época.

Se a 1ª novidade é justa, a 2ª já não é bem assim. Passo a explicar.

Jogamos melhor frente a um adversário, este sim, difícil. Na 1ª parte o domínio pertenceu sobretudo aos azuis e brancos, já na 2ª o jogo foi mais intenso e dividido. Entramos bem no jogo, com personalidade, com a primeira oportunidade a surgir aos 12 minutos com remate de Jackson para grande defesa de Reina. Aos 20 minutos, após cruzamento de Jackson, Carlos Eduardo introduz a bola na baliza e colocava justiça no marcador... não fosse o golo ser mal anulado. Nos últimos minutos antes do intervalo perdemos algum do controlo e cometemos mais erros na saída de bola, o que permitiu ao Nápoles criar perigo através de contra-ataques. Na 2ª parte, o Porto entrou bem nos primeiros 5 minutos (destaque para o grande remate de Fernando para mais uma defesa de bom nível do guarda-redes do Nápoles), mas pouco depois viu o Nápoles ter uma, duas e três oportunidades de golo claras. Logo de seguida e contra o corrente do jogo, o Porto marcou aos 57 minutos por intermédio de Jackson Martinez, o goleador da equipa. Foi contra a corrente, mas a vantagem era justa pelo que tinha sido feito no jogo todo até então. A partir daí, tanto o Porto podia ter ampliado a vantagem como o Nápoles podia ter empatado. Numa jogada aos 82 minutos Quintero manda ao poste e no minuto a seguir Maicon tira a bola quase em cima da linha de golo evitando o empate.

Em relação aos golos sofridos, é certo que desta vez não sofremos, mas os erros defensivos foram os do costume e podiam ter custado caro.

Luís Castro não tem obviamente culpa, este foi o seu o 2º jogo e ninguém podia esperar que a equipa passasse a jogar na perfeição de um dia para o outro. Para já, só o posso elogiar. Deu outro ânimo, fez a equipa regressar às vitórias, voltou ao tradicional 4-3-3, recuperou Defour e Quintero (ultimamente desaparecidos) e faz as substituições sem medo. Tudo coisas simples, mas preponderantes. É cedo para tirar conclusões, foram apenas 2 jogos, mas aos poucos a equipa parece querer melhorar...

Em suma, 1-0 na 1ª mão. Vitória justa com uma vantagem escassa, mas importante.

Segue-se Alvalade e só depois a 2ª mão.

Nota:
Alex Sandro viu amarelo e não joga na 2ª mão.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Já está

Foi com um "ufa, finalmente" que recebi a notícia da rescisão do contrato de Paulo Fonseca. Com certeza que o próprio também se sentiu aliviado por ser "libertado". Não dava mais. A última série de derrotas (na qual incluo os empates) foi mais uma gota de água num copo que já transbordava. E ou a direcção do Porto mudava agora ou não mudava nunca.

O próximo jogo é em casa, contra o Arouca, e nesta fase de decisão (que peca muito por tardia) era o jogo ideal para estrear um novo treinador. Depois disso vamos ter uma série de jogos difíceis em todas as competições. Desde o Nápoles cá e lá para a Liga Europa, passando por Alvalade no campeonato, recebendo e visitando o Benfica para as meias-finais da Taça de Portugal. Ainda teremos idas à Choupana, Braga e mais duas recepções ao Benfica, uma no final do campeonato e outra quando o circo do impasse da Taça da Liga acabar.

O escolhido para esta difícil caminhada já cá estava: Luís Castro, o treinador da B, que ainda recentemente falei por alto num artigo sobre a equipa B. Parece-me bem. Já tinha pensado nele. Uma solução provisória (veremos se até final da época ou se virá alguém entretanto, aposto na 1ª), mas ao mudar pelo menos há hipóteses da equipa melhorar. Não podíamos era continuar como estávamos porque as perspectivas de evoluir eram nulas.

A meu ver, Luís Castro tem mais a ganhar do que a perder. As expectativas têm de estar baixas. Vai pegar numa equipa feita em cacos, praticamente arredada do título de campeão, no entanto ainda à espera de subir de classificação, com títulos por disputar e com jogos complicados pela frente. Dificilmente conseguirá milagres e a menos que pioremos muito também dificilmente se vai poder apontar-lhe o dedo porque a culpa será sempre sobretudo do que (não) se fez no passado. No entanto, se conseguir dar um novo ânimo e descomplicar o trabalho do antecessor já não será mau... é esperar para ver.

Força, Luís Castro.

domingo, 2 de março de 2014

É só mais um



E vão 4 jogos consecutivos sem ganhar
E vão 8 golos sofridos nos últimos 4 jogos
E vão 9 pontos de atraso (tão perto do 2º lugar como do 4º)

E sai mais um jogo com a táctica tudo ao molho e fé Deus. Pôr mais gente no ataque e destruir o meio-campo não é sinónimo de atacar mais e melhor.

...

Presidente Pinto da Costa, estás à espera do quê?